quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ducha vaginal: pode ou não pode?



Uma dúvida bastante comum entre as mulheres é a prática da ducha vaginal. Afinal, ela é ou não indicada? De acordo com José Maria Soares Jr., professor do departamento de ginecologia da Unifesp, essa técnica não é recomendada em nenhum caso, inclusive como método contraceptivo, por não funcionar. "A ducha danifica a mucosa e destrói a flora vaginal, que é responsável por proteger a região contra infecções", explica.

Apesar da sensação de limpeza, a ducha intensifica outros desconfortos, como a candidíase, aquela coceirinha chata e que, em alguns casos, causa dor. "A prática pode destruir os leucócitos, que são as células de defesa do organismo. Isso facilitaria a proliferação de fungos na vagina", diz Eduardo Cordioli, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

A melhor maneira de higienizar a região, portanto, é com água e, no máximo, um sabonete neutro na área externa. "Sabonetes íntimos também devem ser evitados. Esses produtos atuam contra bactérias e, se o problema da mulher for causado por um fungo, pode piorar", explica. Ou seja, a orientação do médico é essencial para o tratamento correto.

Para evitar infecções e outros desconfortos, vale deixar a área bem ventilada. "Não use roupas apertadas, prefira as calcinhas de algodão em vez das de lycra e, se for confortável, durma sem", afirma Soares.


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